quarta-feira, 4 de abril de 2007

Eco

Paro a olhar para o nada
e o nada és tu,
a tua cor e os teus cheiros,
a tua voz e o teu riso.
Adormeço e acordo
de um delírio qualquer,
insignificante,
uma palavra apenas que nos une.
Até ti vou
num voo sôfrego de te sentir,
de te ter.
E não mais quero voltar
nem saber o que era
ser sem ti.
Soas a felicidade nos meus ouvidos, a emoção na minha alma e a paixão nas minhas mãos frias.
Eco de ti em mim.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Não foi um sonho

Foi um mar de chamas que me incendiou
Foi uma queda de água que me fez deslizar de vez.
Foi um sopro de vento quente,
Foi mais do que um sonho,
Foi ser, estar, viver.
E é.