Foram poucos os que aderiram ao evento, mas não deixaram de haver momentos quentes entre o calor que o Adamastor armazenou ao longo da tarde e as bocas que se aproximaram, tocaram e beijaram perante mil câmaras e olhares voyeurs. Eu, fiquei-me por beijar a mais apetecível mão que se encontrava ao meu alcance. Estava ali, quieta e muda, e deixava soltar o cheiro da ingenuidade e da frescura, longe de compreender a complexidade que leva o ser humano a querer ser beijado. Como se um beijo fosse a fuga certa, como se um beijo trouxesse eternidade.
Ela recebeu um beijo sem saber ainda o quanto o beijo decide e sem duvidar que um beijo não é mais do que...um beijo. Obrigada Violeta.
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