
O meu amigo de cabeceira Fernando Pessoa tem realmente um papel nestes esboços de texto: justificar as minhas contradições. Mas como só o contraditório na vida é verdadeiramente desafiante, afirmo aqui que por segundos, a astrologia me afectou profundamente a alma. Depois de um imprevisto encontro com uma pessoa que sabia ler os astros, descobri que, sem crenças, previsões ou sonhos promenitórios, caminho não no caminho certo mas no meu sentido, seguindo as máximas de Sócrates, Sartre e outros tantos. E o sentido unívoco de tudo é: o ensino. Em Lisboa, Luanda ou em todas as cidades que contenham ls e que já passaram pelas minhas mãos. É o meu meio de edificação. E nele estão contidos a árvore, o filho e o livro, um saber que para além de livresco, carrega a experiência às costas e a redescobre, dando-lhe vida própria. Pirâmide de Laswell, para quando a revelação?
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