quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Noites de verão

Não é que este frio que se faz sentir em pleno Agosto me transporte para aquela verdadeira nostalgia do verão, mas são os sítios e as caras que aqui encontro, ano após ano, que não perdoam.
Montar os toldos de família na praia, apanhar camarões, apendicites, levar o garda-sol da avó até à praia, enterrar amores na areia, cair das rochas, cafés e cartas, as primeiras bebedeiras, as primeiras asneiras, os primeiro passos para a independência. 29 anos depois, com mais betão e menos vontade de aqui estar, continuo pelo menos a conseguir cheirar o mar e a olhar a lua da minha varanda a cheirar a figos com o mesmo prazer.

E só isso não muda.

Um momento que brindo com:

Let's swim to the moon, ah ha
Let's climb through the tide
Penetrate the evenin' that the
City sleeps to hide
Let's swim out tonight, love
It's our turn to try
Parked beside the ocean
On our moonlight drive

Let's swim to the moon, ah ha
Let's climb through the tide
Penetrate the evenin' that the
City sleeps to hide

Let's swim out tonight, love
It's our turn to try
Parked beside the ocean
On our moonlight drive

Let's swim to the moon
Let's climb through the tide
You reach your hand to hold me
But i can't be your guide

Easy, i to love you
As i watch you glide
Falling through wet forests
On our moonlight drive
Moonlight drive
Moonlight drive (...)

1 comentário:

ana disse...

"com mais betão e menos vontade de aqui estar, continuo pelo menos a conseguir cheirar o mar"
Está tudo dito, como te compreendo!