segunda-feira, 21 de junho de 2010



Depois de um fim-de-semana em que as bandeiras a meia haste sobrevoavam Lisboa e em que a festa se fez a marchar na rua, em que as noites terminaram frias entre palcos de música electrónica e em que as palavras de tchekov ecoaram no silêncio de um palco minimal, tudo isto dá vontade de calar e sentir, sem contar.

O excesso da vida dá nisto: a morte vivida sem pausas. E quando passa o tempo do luto, da morte de um momento, da morte de uma palavra, já passou e já foi.

E assim me calo.

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