quinta-feira, 13 de março de 2014

O que eu ainda não fiz...



Ainda não parei.
Desde que cheguei que ando à procura do tempo, do espaço, da vida com momentos de escrita livre, escrita política, escrita literária, escrita cultural, escrita eu sei lá, só para continuar a sentir este frenesim que me percorre as veias quando escrevo.
Ainda não parei e a vida é que não para, não sou eu, que tenho tido momentos físicos parados o suficiente para voltar ao tempo. Mas a vida não deixa. Enche-nos de macacos e macaquinhos, histórias, pessoas, obrigações, enredos e de repente esse tempo livre vira tempo de limpeza total do cérebro.
Como é que formatámos de tal forma o nosso cérebro para conseguir desligar tanto de férias?
Quem se lembrou de fazer uma divisão tão acérrima de essas duas realidades, de tal forma que torna tudo tão inconciliável no dia-a-dia?
Preciso do tempo, do espaço, da vida a correr com um neurónio apenas a funcionar. O da escrita.


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