quarta-feira, 4 de abril de 2007

Eco

Paro a olhar para o nada
e o nada és tu,
a tua cor e os teus cheiros,
a tua voz e o teu riso.
Adormeço e acordo
de um delírio qualquer,
insignificante,
uma palavra apenas que nos une.
Até ti vou
num voo sôfrego de te sentir,
de te ter.
E não mais quero voltar
nem saber o que era
ser sem ti.
Soas a felicidade nos meus ouvidos, a emoção na minha alma e a paixão nas minhas mãos frias.
Eco de ti em mim.

2 comentários:

Anónimo disse...

Oh Nadia, obrigada!!!

Desculpa só ter lido hoje este poema que obviamente foi escrito para mim... não havia necessidade, mas obrigada!

Beijinhos carnaxidenses ;-)

Anónimo disse...

???????????? tudo o que começa no dia das mentiras é estranho... e tudo o resto não faz sentido.... fica bem.. beijinhos lisboetas ;)