
Chega uma coisa boa, chega outra, como se numa noite vulgar de casino ouvisse o grande jackpot a sussurrar-me ao ouvido: vais viver um sonho. Mas não é só um sonho, veio um, veio outro, e outro, e outro, e não, não é possível que...
Descobri finalmente o verdadeiro signifcado do cliché "quanto menos desejares mais tens", uma ascese que, vivida na minha pele, não dispensa a minha maior fonte de prazer na vida: a viagem mental. Viajo porque à minha volta o pôr-do-sol tem-se deitado de madrugada e porque atrás da minha aparente presença a "minha vida [já] não é aqui". Viajo porque toda eu sou viajante, transitória e mensageira. E porque até no meu sono ecoam as gargalhadas e os mil e um sorrisos que eu guardei para o final, mais um final. Mais um começo.
Às coisas boas da vida...
Sem comentários:
Enviar um comentário