
Somos todos poeira e há quem diga que só na morte atingimos esse estado pulverizado de existência mas na verdade, já o éramos. Poeira que não controla o seu destino, que vagueia pelo mundo com a ilusão de liberdade e de prazer. Tão poeira somos que temos a capacidade de transformar a nossa vida no que quisermos porque a memória tudo perdoa e uns dias depois ninguém sabe mais se o ácaro era vermelho ou verde.
Não que os ácaros não tenham identidade, mas são demasiado numerosos para que sejam, todos, verdadeiramente significantes. Como este cartaz.
1 comentário:
e se forem hackers?
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