Real dia 0. Dei dois passos e parei. Mais dois e parei. Uma hora de caminhada, os primeiros cheiros, as primeiras vistas de montanha, os primeiros traços faciais reconhecidos. E parei.
O calor aqui sufoca de dia e de noite desaparece, duas estações em 24h, cada uma delas bem carregada, a ditar o ritmo de cada movimento.
Em Vitacura, a vida é tranquila, os chilenos param nas passadeiras, os jardins de infância têm nomes alemães e os mini centros comerciais de bairro chamam-se centros culturais mas a verdadeira cultura que aqui ocorre é a dos cabeleireiros e das manicures. E há a montanha hipnotizante que me faz pensar na quantidade de vezes que a terra treme aqui e e na rapidez com que tudo à minha volta pode desaparecer. E parece que a terra gosta de tremer mais no verão do que no inverno. Ainda não sei bem porquê.
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